JUMENTO | Equus asinus

Jumento, asno, jegue, jerico ou asno doméstico, o nome do animal varia de acordo com a região em que se encontra.

É um animal dócil, inteligente e dotado de grande senso de sobrevivência. Vive em média 25 anos e pode ser encontrado em praticamente todo o planeta, exceto em regiões mais frias. Extremamente inteligente, enganam-se aqueles que atribuíram ao jumento a característica de teimosia.

Na verdade, o que as pessoas acreditam ser desobediência e teimosia, nada mais é que do uma incrível sensação de perigo, que faz com que o jumento se negue a obedecer aos comandos do cavaleiro às cegas; literalmente, eles “empacam” no local ao menor sinal de alerta.

O jumento da raça Pêga possui Padrão Racial oficial, baseado no Registro Genealógico. É uma raça originária do Brasil – do interior de Minas Gerais durante o século 19 – e surgiu a partir da necessidade de se ter um animal de trabalho forte, resistente e adaptado ao clima local.

Uma das teorias sugere que sua história é antiga e remonta até os jumentos egípcios. A segunda defende que os jumentos da raça Pêga descendem do cruzamento entre as raças europeias – italianas e andaluz – e o asno africano.

O animal é o preferido no cruzamento com éguas de diversas raças para a produção de híbridos (muares), com indiscutível capacidade para o trabalho. A raça transmite aos muares características como docilidade, resistência, rusticidade, longevidade e, principalmente, o andamento marchado de tríplice apoio, que é cômodo e macio.

Os exemplares de jumento Pêga são muito utilizados para sela e lazer, na lida diária com gado, em passeios, cavalgadas e também por pequenos e médios produtores rurais para transporte de carga e tração.

Os assínios da raça Pêga possuem porte médio, com altura mínima estabelecida pelo padrão racial de 1,25 m para os jumentos machos adultos e 1,20 m paras as jumentas fêmeas adultas.